16 de abr. de 2012

Ventos-Opressores



No fundo, apenas Água amarga pode estar ao seu redor...
Por mais que renasçam raios de Sol, ou Ventos que destruam,
Nada pode lhe tocar. A pálpebra do Leviathãn lhe mostrara o verdadeiro Desespero

Hoje é dia 3 do ano 5  (estação das chuvas)



Essa é uma historia verdadeira... No final, cabe a você julga-la assim ao não.
O meu nome é Daren, Porem o meu nome “cordeiro” é Carlos. Mas a muito não sou chamado assim. Eu escrevo isso, pois há dias não consigo dormir... Talvez escrevendo eu alivie um pouco a minha agonia, ou pelo menos faça senti-la em ti.
 

Eu contemplei pela primeira vez, o desespero... O desespero de querer acordar e não conseguir... E a partir de agora serei bem direto.
Eu estudo ‘num Cerne, um dos grandes, um cerne muito conhecido. Eu sou um Quai, um aluno... Um aluno que logo será um Quadji, um caçador. Fora do Cerne eu sou como uma pessoa qualquer, como um Cordeiro. Porem um Cordeiro, ou até mesmo um parente não conseguiria perceber a diferença entre mim e eles.
Mas todo Quadji reconhece outro... Até porque eu sou um Puro. Exatamente... Um puro. Qualquer Quadji sentiria meu “cheiro” de longe. Não há um gene ou coisa parecida no meu DNA que me diferencie de um cordeiro. Anatomicamente somos idênticos! Entretanto a percepção do mundo dos Quadji é totalmente diferente, não é filosofia, não há como se tornar um. Ou você é ou não é. Nascemos assim, somos fadados a encarar problemas maiores do que aquecimento global, fome, miséria, interesses políticos, ou seja lá o que apareça nessa sua televisãozinha de ‘merda! Mas eu não estou aqui para discutir meu “Fascismo”... Não com você.
Se chegou até aqui deve estar se perguntando o que são todas essas palavras estranhas, certo? ... Elas fazem parte de um dialeto antigo e complexo. Esse dialeto deu origem a línguas como sumério, fenício e sânscrito. Mas isso não é importante ou relevante no momento. O que realmente importa é que há nove dias eu não durmo! Por que há nove dias... Uma noticia chocante abalou o meu Cerne. Lembra-se dos problemas que nos nascemos pra resolver? Bem, São as coisas... Sim, coisas mais perturbadoras que a mente humana poderia imaginar... Ou até mesmo as que não poderiam.
Um Saqüaii estava sendo caçado por 1o Quajis durante 3 meses... e foi capturado. E em seguida passou por um ritual conhecido entre nos como “presas vingativas de Gaia” e sobreviveu. Pode não parecer nada pra você. Então eu vou voltar novamente... Um saqüaii como chamamos, é um traidor, na verdade é pior do que isso... Literalmente “saqüaii” é o nome do ritual que é realizado a fim de conseguir “poder” através de corrupção. Porem com o tempo acabamos a chama-los de formas pejorativas, como: Malditos, Espirais, ou a alcunha mais famosa... Olhos Virados (dizem que há algo de errado nos olhos deles)
Outra coisa interessante é que quase não falamos disso entre nos, muito poucos sabem o que é ou do que se trata realmente, e menos ainda tiveram contato com algum saqüaii um dia. O porquê? Isso é motivo de vergonha... Na verdade é um tabu. Pensar que um de nos vendeu sua alma para a Fera calamitosa... É quase intragável. O pior num Saquaii alem dele ser um de nos, e que provavelmente foi um de hierarquia muito superior. Só assim pra saber fazer um ritual do tipo. Ou seja, ele esta munido de força, sabedoria e conhecimentos antigos. Alem do mais o Dragão está ao seu lado. Notou a letra maiúscula? É parecida com quando escrevemos Deus... Por que o Dragão é a coisa mais assustadora e destrutiva do universo. E é contra isso que lutamos... É tão frustrante ver cordeiros treparem uns com os outros preocupados com o destino do mundo, sem saber que alimentam bem embaixo de seus narizes o Dragão que vai devora-los. Mas esqueça disso também.
Existe aproximadamente 1 saqüaii para cada 100 quadjis... E 10 caçadores parece um numero absurdo para pegar uma pessoa. Mas se os caçadores não forem mestres nisso pagaram com o preço de suas vidas. Como eu sei disso tudo, se quase ninguém sabe? E sou apenas um aluno? Rss... Meu pai e minha mãe eram saqüaiis e foram executados pelo meu Guru, quando ele era apenas um pouco mais velho do que eu sou hoje. Eu não me lembro dos meus pais, nem sinto raiva do meu guru... Na verdade eu o amo como um pai por ter-me criado e principalmente ter-me livrado de olhar para os meus pais quando nasci. Poucas coisas fazem um Quadji ter medo. E o olhar de um saqüaii é uma dessas coisas... Eles são as janelas da alma do Dragão... Ou seja, de todo sofrimento e loucura do universo. Um Quadji treme a olhar pra um saqüaii, um parente não conseguiria falar por dias... E os pobres cordeiros sofrem dos mais variados efeitos, dês de se urinar e defecar de medo durante meses a desmaiarem e serem levados a um estado de insanidade a médio prazo. Quando um Saqäuii é capturado - provavelmente é espancado e toda sua energia espiritual é drenada para não matar um de nos, só assim ele passa pelo ritual de purificação (pressas vingativas de gaia) - ele é solto numa ravina descalço, depois é caçado por quatro dias por dois hai-quais e dois Fer-quais. É levado a exaustão, e então Gaia termina o trabalho o “purificando” com dor e sofrimento, depois ele morre...
Mas esse Saqüaii, Esse que eu falei anteriormente... Ele não morreu. Ele continua vivo e bem lúcido. Todo Cerne tem um ancião como chamamos brincando. é um velho Quadji que comanda e suas palavras são irrevogáveis, é difícil pensar que esse Saqüaii... Foi um desses anciões um dia. Ele se auto-intitula Alastor, e pensávamos que isso era só uma historia. Mas ele existe, e ele esta no meu Cerne em algum lugar, pronto pare receber um ritual de horas mórbidas por ter sobrevivido à provação de Gaia. Eu sei é estranho ele receber “honras”, mas é só um nome. Se Nossa mãe não o matou, é porque ele merece esse raro ritual... E só assim poderá ser executado. Meu guru me acordou cedo na manhã da noticia que só rondava poucas cabeças, e disse:
-Acorde, hoje vai ser um dia difícil pra você.
-como assim?
-logo saberá
O dia passou sem anormalidades, fui à escola, voltei para casa, li livros cordeiros de piadas... E fui dormir a noite, até esqueci o que meu Guru havia dito.
Mas quando eram 22: o9 ele me acordou...
-Levanta!
Acordei meio que pensando estar num sonho
-co...mo?
-eu falei pra levantar!
-o eu você quer Salazar?
-Lembra-se da promessa que eu falei mais cedo, ta na hora de cumpri-la.
-Como é que é?
-Eu vou te contar uma coisa... Quando eu fiz a garganta dos seus pais... Eles pediram que você estivesse presente, mas eu neguei, até porque você era apenas um bebê. E eu não sabia os efeitos que aquilo poderia causar a você. Até porque poderia ser uma armadilha
-Mas porque ta me falando essas coisas só agora? E o que tem isso de importante essa hora da noite?
-Bem, como você ouviu escondido... Alastor sobreviveu as Presas vingativas, ou seja, Gaia ainda deseja que ele veja alguma coisa. Antes de ser julgado no Reino de Veludo
-você sabia que eu tava lá né? Rs... Desculpe
-Esta tudo bem dessa vez... até por que, por mais que não demonstre, sei que você se interessa nisso... e sinto que será um excelente caçador como a elite desse Cerne é... Esta na hora de cumprir minha ultima promessa, venha comigo, você vai ver o ritual de Redenção
-como é que ?!
-Você ouviu
Nesse momento eu levantei da cama o mais rápido possível com a empolgação de uma criança que esta prestes a ver sua primeira revista pornô.
-Coloque a roupa de guiru, imagina se alguém vê que eu levei você pra ver isso
-e não vão desconfiar ‘deu usando essa mascara?
-Não. uma pessoa iria usar isso e ir comigo... Mas agora ela não vai mais
-Como ???
-apenas veste isso
-ok ok
Havia passado quase uma hora desde então, e estávamos no meio da floresta que fica atrás do cerne. Tudo escuro e eu com aquela roupa de trapos com mascara de coruja. Eu não aguentava mais esperar... Iria presenciar um ritual que muitos de nós nunca vimos à vida inteira. Entender o que meus pais tinham sido um dia. Encarar o meu inimigo, o nosso inimigo. Encarar aquilo que manchava a face de Gaia minha primeira mãe.
Mais minutos se passaram e nada... Vou te contar uma coisa, os sons da floresta à noite podem ser bem assustadores, barulhos e movimentos que na total penumbra não fazem sentido de estar ali. Muitos cordeiros se encheriam de pensamentos irracionais... Na verdade Não tão irracionais, talvez no fundo eles saibam que estamos por aí... Pronto para caça-los e castiga-los caso invadam nossos lares em busca de nossos segredos.
Salazar não diz nada... Só espera em silencio na clareira escura da floresta, e eu fico perdido nesses pensamentos enquanto espero. Pergunto-me rapidamente o que um Quadji tão sábio quanto um ancião de Cerne pensa na hora de fazer um ritual de Saqüaii, como alguém tão sábio pode cometer esse erro sem perdão que temos nojo só de pensar... como ele pode ter sido tão egoísta em ferir Gaia em prol de si mesmo? Como ele se atreve a fazer tal blasfêmia?! Inconscientemente minha imaginação forma um homem e uma mulher na minha mente... Então penso: ”Como podem ter me deixado sozinho? Egoístas... Eu odeio vocês! Eu vou...”
-Hey! Relaxa... –Meu Guru diz
Minhas mãos estavam tão fechadas que acabei me machucando sem perceber... ok, preciso ficar calmo...
-Daren, o show vai começar, olhe de longe, não fale nada e não tente aparecer
-pode deixar, mas não te ninguém aq...
Meu coração acelera como se tivesse visto um cachorro pronto pra me atacar no escuro da floresta. Eles estão todos aqui... São todos Caçadores, como não percebi antes, encima das arvores, sentado atrás das pedras, até mesmo dentro da água fria do pequeno lago. Todos no escuro, em silencio esperando há tanto tempo quanto eu.
De repente dois Hai-quais aparecem do nada escoltando o líder do nosso Cerne, Cailar Lua-Azul. Uma das pessoas mais fantasticas eu tive o prazer de conhecer...E mais 6 Fer-quais arrastam o tal Saqüaii, eu tento ver esse antigo ancião de Cerne, mas mal consigo, tanto pelo escuro, tanto por estar no meio de 6 homens... Uma pessoa acende um chumaço de folha seca e joga no chão... Isso me surpreende, pois há uma fogueira ali pronta para ser acesa... A luz mostra o que meus olhos não podiam ver... O tal olho virado já esta preso, ajoelhado com os dois braços abertos presos por cordas que por sua vez estão fincadas em estacas na terra... Há um circulo com desenhos que eu desconheço em sua volta.
Finalmente os caçadores saem de perto dele e sinalizam para nosso líder que não há perigo, entretanto, não consigo creditar no que meus olhos estão vendo.
Esse tal Ancião, esta apenas de calça, descalço e sem camisa, muito machucado por sinal... Seu cabelo cai sobre o rosto, negro como a noite... Mas nada disso me deixava tão desacreditado quanto de idade ele aparentava ter... Esse cara repito, cara... Tem quase a mesma idade que eu terei ao me tornar um Quadji... Ele não poderia ser um líder de Cerne, muito novo... Impossível, so pode ser um engano. mas algo me deixa mais estarrecido ainda. Seus braços... Cada caçada que um Quadji realiza, ele marca seu braço com uma pequena “tatooagem” tribal representando o que ele caçou... Um Mestre da Arte Quadji normalmente tem todo o braço direito coberto. Algo que poucos conseguem numa vida inteira. Mas esse cara, tão novo quanto eu penso que sou... Têm os dois braços fechados de marcas, de uma ponta a outra, tão detalhadas que e com marcas que eu nunca vi em tantos livros que me orgulhava ter decorado.
Meu mestre continua a olhar em silencio como todos os outros. Então Cailar se pronuncia...
-Alastor, Alastor se é assim que gosta de ser chamado... Eu não sei mesmo o que sentir se não pesar.
-...
-Veja você, o membro mais novo e promissor do conselho tribal. Tão forte quanto eu jamais poderia ser com sua idade. Porem nem um pouco sábio.
Sabe por que esta aqui?
-...
-Você sobreviveu, não sei como as presas vingativas. Surpreende-me como sempre... Todos esses caçadores e médiuns aqui vieram presenciar a queda de um Espiral como você. Eu não entendo porque fez isso... Nada justifica os seus atos. Você matou os seus irmãos. Os mesmos Que tanto te defenderam e salvaram suas costas quando precisou! Deve estar se sentindo arrependido no mínimo agora... Que chegou o seu fim. Sua sensação de poder infinito acaba aqui. Você não passa de um...
-O que você acha que eu sinto Lua-Azul? Rss..........................
Ele levanta o seu rosto pela primeira vez... De olhos fechados e com um sorriso insano no rosto ele continua
-Eu não sinto nada..........
-Voce envergonha o seu povo
-Meu povo?! Não me faça rir! Não há futuro no seu povo... Vocês se tornaram cegos e arrogantes. Aos poucos vocês estão definhando nas próprias tolices
-é mesmo? Veja onde suas verdades o levaram... Está ajoelhado e oprimido como um cachorro.
-Acorrentados estamos, presos sempre estivemos... Só agora minhas correntes estão abertas
-sua alma morreu quando preferiu acreditar nisso
-Eu renasci
-você acha que eu não sei o que se tornou não é?
-Rs... Tão presunçoso... Somos corpos sem alma não é? VOCÊ NÃO ENTENDE O QUE EU SOU! Somos a reencarnação da dor! E O ODIO É A LUZ QUE NOS GUIA! Sobre as sombras do esquecimento!Nutridos de Rancor e mágoa! Da apatia de seu povo com si mesmo e o mundo. Eu posso sentir as feridas arder... os grilhões! Você acha que compreende sua Mãe! Deploram em meus ouvidos, murmuram os espíritos.
- ...!
-Gritos não ouvidos, gemidos ignorados, lagrimas escorridas... Os olhos foram fechados! Você nunca vai compreender que estamos afogados em um oceano de desespero. Contemplamos nossa própria derrota! O último traço de luz vital se desvanece a cada suspiro! Não existe cura! Nem pra nos nem pra vocês!
Ele finalmente levanta todo o rosto, e abre os olhos... Nesse momento não consigo nem me mexer, estou tomado por um medo descomunal! “Mas que merda é essa!” eu só quero fugir daqui! Por que não consigo parar de encara-lo?? Sua conjuntiva é negra como o mais profundo abismo, e o resto de sua pupila e Iris é de um tom branco-cinzento iluminado... Porem mórbido
-Olhe pra esses olhos! Velho Quadji! Eu vejo através de você, e todo o seu querido povo... Vocês estão pesados de mais para Gaia carregar...
-... Quando você ficou assim...
- O impiedoso Dragão nos massacra a troco do alivio de nossas dores! A cada medida imposta por vocês, seus filhos estão definhando... Os cordeiros querem prazer e vocês a apatia! Se não mais podemos Lutar, não mais precisamos Viver! OSSOS E CARNE DIANTE DO DESESPERPO!
-Isso acaba aqui...
Lua-azul começa a cantar uma musica que desconheço a língua... Ele canta com pesar tentando purificar Alastor, mas ele zomba de Lua-azul cantando junto como se soubesse de cor o cântico...
-Você pode coisa melhor Lua-Velha! O QUE HÁ?
Lua-azul continua a cantar de repente algo estranho acontece, o clima fica estranho, uma musica melancólica começa a fluir através das arvores... e pela primeira vez Alastor para de rir
-Estupido Alastor, Que Gaia realize seu ultimo desejo antes do julgamento de sua pobre alma...
Então Lua-azul pronuncia uma palavra que significa “Medo” e manda todos fecharem os olhos... Mas eu não consigo. Uma fumaça prateada apaga o fogo e ilumina o ambiente. Alastor parece não entender o que se passa. Então acontece algo que jamais vou esquecer...
Da fumaça aparece uma linda mulher... Alta e loira... Com uma tristeza tão profunda no olhar. E alastor se desespera... Ela diz algo que não consigo escutar
Alastor quer não olhar para ela, parece estar com vergonha, mas ele não acredita no que esta vendo... Então ele entra em desespero
-NÃOOOOOOOOOO! VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO COM ELA!NÃO ME OLHE ASSIM POR FAVOR!
EU SEI QUE TENHO ANDADO MEIO CEGO MEU AMOR!
MAS VOCÊ ME DEIXOU TÃO SOZINHO!
VOCÊ ME DEIXOU PERDIDO NO TEMPO!
VOCÊ ME DEIXOU AQUI PRA MORRER!
Nesse momento lagrimas de sangue descem dos seus olhos! E eu sinto uma depressão nesse momento, tão forte que desejo morrer...
-Eu sentirei sua falta meu amor, sentirei falta da sua sabedoria e calma, eu não esquecerei como você era... Adeus Enkair... – o espectro diz e desaparece
Eu não quero acreditar nisso, mas eu sinto como se tivesse sentido o desespero de Alastor em mim... Eu senti o seu amor por aquela mulher.
Ele abaixa a cabeça, e diz: “Diga as palavras Mestre”.
Lua-azul chora em silencio e Alastor continua: “Não é difícil, cada pecado exige um texto enorme para a redenção, eu sei... Mas eu cometi o único que nem todas as palavras do mundo me salvariam, então... pronuncie a única frase de redenção para os Saqüais”
Lua-Azul olha para o seu rosto esquálido e finalmente diz: “stipendium peccati mors est”
-Exatamente velho, a recompensa pelo pecado é a morte...
 
Um hai-quai se aproxima de Alastor com uma foice... Alastor olha para o céu... E me surpreende ao virar rapidamente pra mim... Fico confuso, porque ele esta olhando pra mim!
Então ele diz tão baixo quanto ninguém possa ouvir... Nem eu. Mas por alguma razão entendo perfeitamente o que ele fala
 
“No fim, restará apenas Dor no vale dos Puros... Eu vejo você... E vejo que vê através desses olhos”.
Então seus olhos voltam à cor normal... Um azul muito profundo... Em seguida o Hai-quai se aproxima, - quero gritar!- e corta sua garganta... seu corpo cai no chão. Vejo a imagem de um Dragão gritando em cima de seu corpo... Mas ninguém parece ver... Eu não consigo me mover... Só sinto que estou afundando... Pois o seu desespero esta dentro de mim agora...
Dês de então, não consigo mais dormir e nem sonhar... Só consigo ver e rever os olhos de Alastor em minha mente!...
 

Daren Tarque-Guaro (Vento-Opressor)

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