16 de abr. de 2010

Letárgico

Hoje, mais um dia eu acordei,... Minha manhã foi como todas as outras -se é que isso importa- fui ao meu curso estúpido, cercado de pessoas estúpidas, definidas por mim como tais... [assim como eu], vim pra casa em minha bicicleta, que por sinal está toda fudida, como sempre olhando pras nuvens... Olhar o céu me dá uma sensação estranha...
Talvez seja isso o motivo de acidentes tão freqüentes...
Hoje é aniversario da minha mãe... [ironia]Festa![/ironia]
Com o meu âmago um pouco destruído e um vazio imensurável que habita minha alma, eu continuo a agüentar a falsidade que devo manter.
O que me ajudaria, talvez, seria um pouco de colo... Precisava muito conversar com ela hoje... Mas não consegui, odeio quando essa sensação de inutilidade.
Fui tomar um sorvete, mas eu esqueci o dinheiro... (rs) é, acho que essas coisas acontecem. Sentado aqui, me pego olhando pro céu como sempre... E aquela merda de sentimento me toma novamente...
Hoje, mais um dia eu acordei... E acho que o melhor seria se o não tivesse acontecido.
Não que queira morrer, gosto de estar vivo... Só queria que todos pensassem que eu estou morto... Não faria falta... Não, não quero atenção... [A quem estou enganando?] ....Quem não a quer?
Normalmente sou tão alegre... Isso serve apenas pra ocultar o que se encontra no fundo, “- é apenas uma proteção, não vê? -’’ sabe, aquela velha historia de que “você sempre machuca quem você ama?” Serve ao contrario também ...Vazio imensurável...
como meu antigo guru dizia...

“Mostres o que esta dentro de você; E isso te salvará. Escondas o que existe dentro de você; E isso te consumirá”

Amanhã eu vou criar coragem, e irei dizer...
O pior; é que falo isso a mais de 6 meses....

Gaika, Chinmoku ga Nemuru Koro - Dir en grey


Esses olhos bem abertos que tudo entendem
Nossa luta. O que você sente nesse punho que balança com ódio?
Escale aquelas paredes
O bem e o mal foram enraizados em nós.
Destruição Desepero
Todas
as coisas visiveis são em vão...


Sem volta
Uma dádiva ou uma maldição
Toda noite, a morte abre sua boca, enrola sua lingua e vem atras de mim
Sem volta

Saude o macaco
Saude o macaco
O desejo de se combinar á Deus
Sexo com um humanóide

Indesejado? Isso não é amor?
ABANDONADO PARA SEMPRE
Se não há duvidas nem nada a perder,para a liberdade de se ter nascido...

Nossa luta. O que você sente nesse punho que balança com ódio?
Escale aquela parede.

Justiça em morrer
Quem
é que não pode voltar atras?

Estou cansado de tantas desculpas.
Você percebe apenas quando a carne se empilha sobre a carroça e quando todos os lados são bloqueados
O hall cerimonial tem um gosto doce não?
Assistindo pelas janelas de vidro, você nunca desvia o olhar
Auschwitz enlouquece em silêncio
Eu
te darei um deus


Saude o macaco
Saude o macaco
O desejo de se combinar com deus
Sexo com um humanóide

Indesejavel? Isso não é amor?
Se não há nenhum momento em que se está perdido,tendo dúvidas e nada a perder,vamos a liberdade de ter nascido.
Então teremos que encarar a realidade e ela tornará tudo,até os sonhos em ferrugem

Solução
e o amanhã, isso é lixo.

Maldade em todas a Missas da meia noite.*

Midnight mass = missa do galo



Coiote

15 de abr. de 2010

Vodka


...Parapapa pará para ra rá....


Musica que invade minha alma, trazendo consigo calmaria e angustia...
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Vodka - Os mutantes ...

Mísos-morbidus





Mísos-Morbidus

Sabe...

Um dia eu olhei-me no espelho

E percebi que o que habitava aquele rosto esquálido

Não era mais o famoso;

-Origem-


A minha existência não mais correspondia às próprias expectativas

Percebia que algo faltava.

Procurei na libido, ou em outras coisas mundanas

Porem, nada adiantou a ele; Sinto-me Doente.


Sabia que faltava algo.

Sabia que aquele sentimento visceral habitava o meu corpo.

Por vezes ele me destroçava, e então como um animal infiel

Abandonava-me... Para apenas re-aparecer


Só para mostrar a mim que na nossa realidade particular

Ele jamais havia partido

E isso por sua vez

Trazia-me mais e mais desespero.


Caminhei o mais alto em meu Ego

Então me joguei em um poço que sempre questionei existir

Quando cheguei ao ponto ou região mais baixa que os pontos à sua volta.

Percebi que era o fim


O grito mais desesperador humano rasgava meus pulmões

Porem não saia por minha garganta... Absolutamente nada.

Foi então que, algo aqui dentro rompeu-se

Um riso em meus lábios totalmente desconhecido até então ocupava minha face.


Outra personificação do meu ser rasga a minha garganta.

Jogando tudo o que acreditava –como um cadáver- numa pilha de corpos

Onde estou ou quem é agora... Nada disso importa, e eu não sei dizer o porque.

Meus olhos, não mais refletem minha alma, sinto-me... Liberto!


Percebo agora, que tudo isso foi apenas uma metamorphosis

Percebo agora, que só passei por tudo isso para compreender

O quão importante é esse lado novo

Jamais o reprimirei como o fiz antes


Esse novo ser que me habita.

Esse novo ser que me alimenta.

Esse novo ser que me fortalece.

Esse novo ser que tanto Jó negava.



Hoje ninguém é bastante ousado para provocar-me

Quem há de resistiria face a face? Quem pôde afrontar-me

E sair com vida debaixo de toda a extensão de meu Ego?

Quem abriu minha alma em dois, em que seus dentes fazem reinar o terror?


Quando se levanta, tremem as ondas de sua vida, as vagas do gado se afastam

Se a racionalidade toca-me, ela não resiste.

A aversão pra mim é alimento, a dor é como

Ossos podres...