19 de mai. de 2010

15.06.07

sinto os sons das sombras que percorem meu corpo. O odor de musgo umido conjura imagens das grandes florestas densas, jamais pertubada pela praga do homen. Aqui reina o silencio. Minhas orelhas buscam desesperadamente por pequenos ruidos, pista daquilo que jaz mas alem, mas no interior das sombras. É uma busca faminta, uma busca intemporal para descobrir o exterior desconhecido, na esperança de encontrar o interior desconhecido. A jornada é o destino sem fim. Feliz para sempre é so um conto de fadas, mas a caçada nos da significado. A agua da chuva me cerca, mas não incharca, nem se demora. Apenas limpa.
Eu sou o estranho aqui, sinto-me desajeitado e pesado, denso em substancia e forma, incapaz de ser quem sou. Apesar de forte e agil, meus musculos parecem grilões. Nesse lugar sou como um homen obeso que dá as costas a sua televisão e tenta correr, mas sente os anos da negligencia o derruba-no. Sou incapaz de abandonar meu corpo, deixar minha alma -- Não meu espirito -- Vagar livremente, meus instintos gritam, e eu tento parar de pensar, para simplesmente ser... Para liberar as paixões enjauladas que se agitam no meu coração. Para dar um passo alem dos confins da mortalidade, para penetrar o lugar da verdade e e finalmente ir pra casa.
Somos espiritos da caça, personificações da emoção, portadores dos pensamentos e das verdades antigas. Nosso alento é religião. Nossas ações são intemporais. Lutamos hoje como fizemos milenios atras, sangramos hoje como fizemos milenios atras. Hoje renascemos. Não estamos cansados, estamos famintos. Fomos oprimidos é nos infurecemos. Vivemos nossas paixões. Nossa luta e a luta da propia vida. protegemos o propósito do mundo. Agora é a hora do espirito, o momento de nossa alvorada. Somos senhores do reino invisivel. Este é o nosso lar tirado de nós....

16.09.07

O texto escrito a seguir foi um trabalho de apresentação que fiz a uma “assembléia” no tempo em que eu ainda estudava Quadjismo, as palavras usadas abaixo são puramente metafóricas e de entendimento particular, caso sinta-se a desconsiderar por motivos críticos ou céticos o que vir a ser escrito abaixo... O faça sem pestanejar ;)




“Lembro-me que em minha primeira vez, meu Guru levou-me até o lago aos fundos de sua casa, e disse:
-Veja o seu reflexo na água, respire, e então olhe através dele.
Com a maior empolgação eu o fiz, então de repente ele afunda minha cabeça na água e grita “Concentração!”
Tento manter-me concentrado, juro que tento, até o momento em que percebi que aquilo não se tratava de um jogo. Ele me levanta e então respiro o pouco oxigênio que consigo jogar em meus pulmões junto com água descendo por minha traquéia...Aquilo era uma tortura. Isso se seguiu por muito tempo até que quando finalmente acabou, eu grito com os pulmões queimando:
-Você é louco ?! quer me matar ?!
Então ele responde com a voz mais serena possível:
-Se fosse o que eu quisesse já estaria morto há muito tempo.”



Damos muitos nomes a Sombra – o mundo espiritual, o Mundo Médio, a Sombra de Veludo -, e todos esses nomes refletem essa reverência por essa metade invisível do universo. É a contraparte do mundo físico, praticamente seu gêmeo. Embora divididas as, duas metades antes estiveram unidas. O mundo espiritual ainda toca o material, pois, caso se perdessem completamente, a terra não seria capaz de sustentar a vida. A Penumbra, a parte do mundo espiritual que mais se aproxima do mundo físico, reflete acuradamente o mundo material. Ações vigorosas no plano físico enviam emanações ao mundo espiritual. As mais poderosas dessas emanações psíquicas ondulam pela ondulam pela penumbra, penetram a Sombra Rasa, onde podem criar Reinos inteiros. Esses reinos muitas vezes se formam com base numa idéia única ou numa coleção de lendas.
Você encontrara a Sombra cheia de espíritos, alguns dos quais serão seus “amigos”; outros, pura dor de cabeça... Espíritos representantes de todos os aspectos do mundo de Gaia vivem na Sombra. Animais, árvores, o vento, o fogo, a água: Todos possuem forma e vida aqui. Forças sobrenaturais, como coisas hediondas e a poluição viva, também possuem forma aqui. Esses espíritos não têm substância física e, geralmente, conseguem entrar no mundo físico somente quando alguém os aprisiona num ser vivo. Os espíritos mais desenvolvidos são capazes de se materializar por vontade própria ((isso mesmo, chega até a ser engraçado “rs” a maioria das pessoas não se dar conta quando se relacionam com algo não físico realmente)) no reino físico a custa de grande esforço. Quando eu ainda estudava Quadjismo os filósofos entre o Centro vêem esses espíritos como conceito de que se tornaram autoconscientes.
Aqui, neste lugar, sei que profetas e poetas tocaram suas verdadeiras almas. Eles tentaram nos mostrar bem mais do que a realidade conhecida pelo rebanho. Os horrores e as maravilhas do mundo físico são apenas aspectos de suas contrapartes nesse mundo de sombras. Pouco alem das massas humanas que pululam sobre a superfície de Gaia jaz uma paisagem lúgubre que é sua ruína, e ‘nossa’ esperança. Aqui, na Sombra, encontramos nossos ‘espíritos protetores’ e os horrores das crias do Dragão. Encontramos os espíritos que consideramos sagrados e as feridas pustulentas que eu teria de erradicar. Aqui encontramos a alma de Gaia e a nossa própria alma também. A Sombra não é perfeita, não estamos verdadeiramente em casa aqui: Ainda estamos ligados demais a nossa realidade física para tanto, mas sabemos que a Sombra deve ser parte de nosso lar e que devemos ser parte dela.
Desafio você a encontrar a Sombra num mapa. Alguns ‘Andarilhos do concreto’ tentaram traçar tentaram traçar esboços, e algumas daquelas Bruxas cordeiras tentaram fixar sua localização, afim de mapear as suas entradas e suas saídas... (rs) eles não conseguiram... A Sombra é um lugar de possibilidades, não um lugar de pensamento e estrutura finito. A Sombra não se une mais ao nosso mundo material: ela se encontra ao lado dele e também o permeia. A vasta Película separa a energia espiritual da Sombra do mundo físico. Essa barreira mantém a divisão entre os mundos gêmeos da matéria e da alma. Ambos anseiam pela reunião, mas a dura realidade os mantém separados. O reino espiritual perfura a Película em vários pontos para alcançar o físico, mas os dois são incapazes de estilhaçar a Película e unir-se. Quando eu era mais novo, e cheio de arrogância, meu Guru dizia “Poucos alem de ‘nos’, os Quadjis, os filhos escolhidos de Gaia, conseguem romper a película e viajar da terra para a Sombra. Infelizmente, muitas coisas dais quais eu não gosto nem um pouco ((homem palito ‘rs’)) são capazes de viajar na outra direção...
Tudo que você é capaz de conceber pode acontecer na Sombra. E aquilo que você não conseguir conceber ainda sim pode acontecer. A Sombra está de fato alem da minha mente pequena, e esta alem da sua também...(rs). A mente de Gaia e as esperanças; os temores, os sonhos e os pensamentos de cada um dos seres e dos espíritos Dela vagam pela Sombra. Alguns possuem forma; outros simplesmente aguardam a oportunidade de subitamente ganhar existência. Na Sombra, você pode encarar todas essas coisas que ainda estão por existir, mas que sempre existiram. A Sombra está muito além da compreensão até mesmo dos ‘escolhidos de Gaia’, e eu ainda tenho a tarefa de explicá-la a você. Como pertencemos ao mundo físico tanto quanto o espiritual, enxergamos o mundo espiritual em termos físicos. Definimos “Dimensões de bolso”, chamadas Reinos, no interior da Sombra, cada uma delas governada por suas próprias leis de realidade. Um Reino pode se parecer com qualquer coisa a qualquer momento e comportar-se de acordo. Alguns rReinos até mesmo desafiam completamente todas as leis físicas da Terra. A maioria dos Quadjis sente-se mais à vontade em reinos semelhantes ao mundo físico em aparência e sensação, de modo que esses são os Reinos em que temos tendência a visitar. Esses reinos apresentam um solo, um céu, um primeiro plano e um horizonte....
Os filósofos e os poetas humanos não são os únicos a especular sobre um mundo espiritual. Todos os diferentes caminhos espirituais do Quadjismo possuem visões únicas a respeito da Sombra. A espiritualidade e a natureza da sombra inflamam tantas discussões e debates quanto as religiões humanas/cordeiras...
Os caminhos Quadji nativos da America têm uma visão simples do mundo espiritual. Eles so os vislumbram a distancia e acreditam que ele seja o que parece em suas visões. Os outros Quadjis têm pontos de vista mais complexos. Os “Portadores”, por exemplo devido a sua alta diluição espiritual em base no Bhudismo e Shivaismo , especulam se o mundo espiritual não seria incognoscível e radicalmente diferente daquilo que parece ser. Acreditam que seja assim por que se trata de um mundo não se forma e substancia, mas de impressões fugazes e símbolos poderosos, traduzidos em informações sensoriais pelos Quadjis. As experiências de vida do viajante da Sombra literalmente dão forma a sua consciência cambiante na Sombra.
Apesar ‘deu Sentir uma grande sensação de paz na Sombra, não nasci em seu interior... Eu me lembro da primeira vez em que me atrevi a percorrer o seu caminho. O maior temor que já experimentara até então se apossou do meu corpor. Eu preferia estar cercado por um grupo de Gurus prontos pra me arrebentar a entrar na Sombra naquele instante. Não sei bem o por que. Talvez fosse a percepção de que eu estava prestes a deixar o único mundo que eu jamais conhecera... Bem deixe-me tentar explicar melhor, quando se é um Quadji em treinamento você aprende tudo isso na teoria, passa a acreditar, mas no fundo não completamente. Como em todas as religiões humanas, nos prendemos aquilo pois nos identificamos, por exemplo: um carola fanático, acredita fielmente que se seguir aquilo será salvo, no entanto, mesmo assim ele continua a ter medo da morte... Entende? Essa talvez seja a maior diferença entre crenças Cordeiras e Crenças Quadjis. Até o momento de minha primeira travessia pela Sombra em tinha esse medo característico de tudo aquilo ser mentira, ou um equivoco, ou tudo baboseira... Pois literalmente para ir a Sombra ((o Reino dos espíritos)) você deve estar morto! E eu não estava, no fundo não queria jogar minha vida fora por algo que eu não sabia ser real, porem (rs) para minha grande surpresa eu pude me tornar um Quadji de verdade. Foi misericordiosamente breve pois, quando finalmente compreendi meu terror, achei-me cercado pela sensação reconfortante de pertinência que a Sombra nos proporciona. Aquele medo informe nunca abandona realmente até mesmo o viajante mais experiente , mas suportamos aquele momento de pânico alegremente em vista das recompensas que recebemos. Apesar de seus assoberbantes perigos, a Sombra nos restabelece, cura nossos corpos alquebrados e restaura nossas almas. Quando nos sentimos abandonados pelas pessoas, pelos nossos relacionamentos, ou até mesmo pelos nossos companheiros Quadjis, podemos retornar à fonte de nossa vida e beber de uma nascente que nunca seca. A fonte dessa nascente jaz nas profundezas dos intermináveis mundos espirituais da Sombra...



“Gostaria de agradecer ao Microsoft Word por corrigir a maioria dos meus erros de digitação, alem do que ainda existem alguns; Mas eu sou preguiçoso de mais para ler isso de novo... Vamos confiar no Word ;)
Também gostaria de agradecer a um cara chamado Narakin, por forçar-me a reescrever meus textos usando um vocabulário com mais “requinte” como dizia ele...((é que o filho-da-mãe não sabia o trabalho que dava)) porem, obrigado assim mesmo”

18 de mai. de 2010

Breve suspiro asfixiante

A displicência de algumas pessoas, às vezes chega a ser irritante... Hoje mais uma vez -como eu sabia que ocorreria- recebi sinal de vida de alguém que parecia estar morto... Mas fazer né...
Eu não sou um adolescente estúpido ‘pra ficar brincando de fingir com essas pessoas, e tão pouco um adulto corrompido pra tentar manter a falsa aparência de entender e perdoar...
Sou apenas uma criança, certo?... Quando era mais novo odiava quando me chamavam assim, mas agora vejo, que na verdade, isso é o que eu quero continuar a parecer, prefiro que me vejam assim; Não que eu queria mentir pra mim mesmo sobre, ou estar fugindo de minhas responsabilidades, a questão é que eu não tenho o típico orgulho adolescente e o puro egocentrismo de uma pessoa de 21 anos que se auto intitula adulta, dizendo já ter vivido muito e julgando os outros... Sendo que na verdade não sabe é de porra nenhuma... Quando alguém diz "você amadureceu" eu penso "eu não amadureci”. Mas se você não me entende então não me importa se você não me entende...